People Are Strange
"People are strange when you're a stranger
Faces look ugly when you're alone
Women seem wicked when you're unwanted
Streets are uneven when you're down
When you're strange Faces come out of the rain"
The Doors - "People Are Strange"
in Strange Days (1967)
Faces look ugly when you're alone
Women seem wicked when you're unwanted
Streets are uneven when you're down
When you're strange Faces come out of the rain"
The Doors - "People Are Strange"
in Strange Days (1967)
Estende-se um nevoeiro à frente dos nossos olhos. Uma neblima afigura-se-nos como cortina teatral, misteriosa, inquietante. O fumo movimenta-se freneticamente, bem perto das nossas pálpebras, ofuscando e deturpando a visão conforme os impulsos nervosos que vamos recebendo.
Não temos controlo sobre nós. Se temos, fazemos vista grossa. O humano gosta de perder o controlo, por vezes. Para prosseguir uma busca, e sentir o leve e doce travo da imperfeição, do ser incompleto, desejoso de aprender novos caminhos para de novo se encontrar.
O prezado desequilíbrio confere-nos toda uma nova projecção sobre a camada de fumo à nossa frente. As cores tornam-se mais cinzentas, as caras que nos fitam ou nos evitam são mais desagradáveis, sentimo-nos à parte, como se só nós percebessemos. Como um holograma, criamos aquela pequena realidade alternativa projectada, efémera, mas com todo o sentido, no momento.
As pessoas são estranhas, e criam complexos mecanismos de defesa.
As ruas parecem tortas, as curvas são a direito, e as rectas, carrosseis.
Complicamos.
Não temos controlo sobre nós. Se temos, fazemos vista grossa. O humano gosta de perder o controlo, por vezes. Para prosseguir uma busca, e sentir o leve e doce travo da imperfeição, do ser incompleto, desejoso de aprender novos caminhos para de novo se encontrar.
O prezado desequilíbrio confere-nos toda uma nova projecção sobre a camada de fumo à nossa frente. As cores tornam-se mais cinzentas, as caras que nos fitam ou nos evitam são mais desagradáveis, sentimo-nos à parte, como se só nós percebessemos. Como um holograma, criamos aquela pequena realidade alternativa projectada, efémera, mas com todo o sentido, no momento.
As pessoas são estranhas, e criam complexos mecanismos de defesa.
As ruas parecem tortas, as curvas são a direito, e as rectas, carrosseis.
Complicamos.
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