Sentimo-nos a flutuar. Guiados pelas chamativas luzes brilhantes, deixamo-nos ir. Será que é desta que nos vêm buscar? Para o espaço? Para o buraco negro? Para perto das constelações, e cometas, onde agarraremos um meteorito e vamos de boleia pelo espaço sideral, onde a leveza é tão, tão grande, que nos livramos de todos os pesos que nos caem sobre os ombros?
Pegamos na mão do astronauta que vive nos nossos sonhos, e vamos com ele, confiando nele, guiados apenas pelas suas palavras e pelo seu toque. E, mesmo quando ele diz que tudo aquilo está na nossa mente, não queremos saber, fechamos os olhos com mais força, prolongando ao máximo a viagem espacial.